culatra ainda sem agua na maioria das casas
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culatra ainda sem agua na maioria das casas
Seis meses depois de ter chegado à ilha, a água potável ainda não é para todos, na Culatra. Moradores querem saber porquê, mas sociedade Polis poderá ter receio de estar a 'legalizar' situações ilegais.
Depois de José Vitorino, é a vez da Associação de Moradores da Ilha da Culatra vir criticar publicamente o processo de atribuição de água canalizada na ilha, cuja responsabilidade está a cargo da Sociedade Polis Litoral Ria Formosa.
"Passados mais de quatro meses sobre a entrega de toda a documentação solicitada à população residente na Ilha da Culatra, pela sociedade POLIS, como forma de se proceder à colocação dos contadores e respectiva ligação de água canalizada potável nas habitações, constata a Associação de Moradores da Ilha da Culatra que, no momento presente, metade da população continua à espera do prometido pelas entidades oficiais", afirma a Associação, em comunicado.
"O mesmo será dizer que, uma obra em que se aplicaram oito milhões de euros continua, de forma estranha, sem o aproveitamento mínimo adequado", acrescentam os moradores.
Recorde-se que a inauguração do sistema de abastecimento de água à ilha foi feita pelo actual presidente da Câmara, Macário Correia, em 6 de Dezembro de 2009.
"A água já está ligada aos estabelecimentos comerciais e às instituições públicas e nos próximos dias as ligações vão continuar, os contadores vão sendo postos, os contratos celebrados e as ligações feitas todos os dias úteis até a questão ser resolvida", afirmou na altura Macário.
O autarca até acrescentou: "O que é facto é que o Natal de 2009 na Culatra já tem mais um contributo, mais um melhoramento. Outros terão que se seguir, esta gente merece, vive em dificuldades, isolada e de resto é a ilha de Portugal com mais habitantes, tirando as regiões autónomas da Madeira e dos Açores", disse.
Os moradores recuperam agora o tema: "Depois da pompa e circunstância com que as entidades oficiais publicitaram a conclusão da obra, a morosidade na sua aplicação, por parte da sociedade POLIS, começa a provocar um descontentamento crescente entre os residentes da Ilha, já que continua a persistir um problema de saúde Pública, que coloca em risco a vida da população", garantem.
Depois de terem entregue a documentação exigida em Edital pela Sociedade Polis, os moradores não compreendem agora o porquê da demora na resposta, quer seja para dar luz verde ou não à Fagar - a empresa municipal de resíduos de Faro - para estabelecer as ligações.
"Porque a população correspondeu à apresentação da documentação solicitada, é estranho que, venha a acontecer com regularidade, uma acção inquisitória direccionada aos habitantes, que na maioria das vezes invade a esfera da sua privacidade".
A questão é que sem o aval da sociedade Polis, a Fagar não poderá proceder à ligação da água, uma vez que é à Sociedade Polis que compete a supervisão de toda a área abrangida pelo Plano de Ordenamento das Orlas Costeiras, no Algarve.
E, aparentemente, a sociedade Polis entende - segundo apurou o Observatório do Algarve - que ao estabelecer a ligação da água em casas que poderão não ser de primeira habitação estará a dar 'trunfos' aos proprietários, 'legalizando' a sua presença no domínio público marítimo, quando algumas delas poderão, ao abrigo do mesmo programa (Polis Litoral Ria Formosa) vir a ter de ser demolidas.
Quem não está a acreditar no caso é a Associação de Moradores: "É caso para pensarmos, que o que foi dito publicamente, em Assembleia de moradores, pelos representantes oficiais de que logo após a apresentação da vasta documentação solicitada, a ligação da água às habitações seria de imediato efectivada, não corresponde, nem de perto nem de longe, ao publicamente prometido", conclui.
Depois de José Vitorino, é a vez da Associação de Moradores da Ilha da Culatra vir criticar publicamente o processo de atribuição de água canalizada na ilha, cuja responsabilidade está a cargo da Sociedade Polis Litoral Ria Formosa.
"Passados mais de quatro meses sobre a entrega de toda a documentação solicitada à população residente na Ilha da Culatra, pela sociedade POLIS, como forma de se proceder à colocação dos contadores e respectiva ligação de água canalizada potável nas habitações, constata a Associação de Moradores da Ilha da Culatra que, no momento presente, metade da população continua à espera do prometido pelas entidades oficiais", afirma a Associação, em comunicado.
"O mesmo será dizer que, uma obra em que se aplicaram oito milhões de euros continua, de forma estranha, sem o aproveitamento mínimo adequado", acrescentam os moradores.
Recorde-se que a inauguração do sistema de abastecimento de água à ilha foi feita pelo actual presidente da Câmara, Macário Correia, em 6 de Dezembro de 2009.
"A água já está ligada aos estabelecimentos comerciais e às instituições públicas e nos próximos dias as ligações vão continuar, os contadores vão sendo postos, os contratos celebrados e as ligações feitas todos os dias úteis até a questão ser resolvida", afirmou na altura Macário.
O autarca até acrescentou: "O que é facto é que o Natal de 2009 na Culatra já tem mais um contributo, mais um melhoramento. Outros terão que se seguir, esta gente merece, vive em dificuldades, isolada e de resto é a ilha de Portugal com mais habitantes, tirando as regiões autónomas da Madeira e dos Açores", disse.
Os moradores recuperam agora o tema: "Depois da pompa e circunstância com que as entidades oficiais publicitaram a conclusão da obra, a morosidade na sua aplicação, por parte da sociedade POLIS, começa a provocar um descontentamento crescente entre os residentes da Ilha, já que continua a persistir um problema de saúde Pública, que coloca em risco a vida da população", garantem.
Depois de terem entregue a documentação exigida em Edital pela Sociedade Polis, os moradores não compreendem agora o porquê da demora na resposta, quer seja para dar luz verde ou não à Fagar - a empresa municipal de resíduos de Faro - para estabelecer as ligações.
"Porque a população correspondeu à apresentação da documentação solicitada, é estranho que, venha a acontecer com regularidade, uma acção inquisitória direccionada aos habitantes, que na maioria das vezes invade a esfera da sua privacidade".
A questão é que sem o aval da sociedade Polis, a Fagar não poderá proceder à ligação da água, uma vez que é à Sociedade Polis que compete a supervisão de toda a área abrangida pelo Plano de Ordenamento das Orlas Costeiras, no Algarve.
E, aparentemente, a sociedade Polis entende - segundo apurou o Observatório do Algarve - que ao estabelecer a ligação da água em casas que poderão não ser de primeira habitação estará a dar 'trunfos' aos proprietários, 'legalizando' a sua presença no domínio público marítimo, quando algumas delas poderão, ao abrigo do mesmo programa (Polis Litoral Ria Formosa) vir a ter de ser demolidas.
Quem não está a acreditar no caso é a Associação de Moradores: "É caso para pensarmos, que o que foi dito publicamente, em Assembleia de moradores, pelos representantes oficiais de que logo após a apresentação da vasta documentação solicitada, a ligação da água às habitações seria de imediato efectivada, não corresponde, nem de perto nem de longe, ao publicamente prometido", conclui.
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